“Num mundo
globalizado, que derruba barreiras de tempo e espaço, o acesso à tecnologia
exige atitude crítica e inovadora, possibilitando o relacionamento com a
sociedade como um todo. O desafio passa por criar e permitir uma nova ação
docente na qual professor e alunos participam de um processo conjunto para
aprender de forma criativa, dinâmica, encorajadora e que tenha como essência o
diálogo e a descoberta.” (Behrens, 2000, p.77).
Na
realidade, a tecnologia possibilita o acesso ao mundo globalizado e à rede de
informação disponível em todo o universo. Neste sentido, a sala de aula passa a
ser um local privilegiado como ponto de encontro para aceder ao conhecimento. Contudo,
o uso da tecnologia por
si só não representa uma mudança pedagógica. Para João Barroso (revista 2), o professor tem de ser um mediador "entre o aluno e o conhecimento", promovendo "situações criativas para o uso das tecnologias"; interessa, pois, que seja usada
como mediação da aprendizagem de forma significativa, colaborativa e criativa, permitindo
ao professor e ao aluno aprenderem a aprender, num processo coletivo para a
produção do conhecimento.
Motivando e promovendo a participação e
interação entre os alunos, o professor deverá, assim, assumir o papel de
facilitador da construção do conhecimento, não se limitando à mera
transmissão de informações.
Referências:
Behrens, M. A. Projetos de
aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: MORAN, J. M. Novas tecnologias e mediação pedagógica.
Campinas – SP: Papirus, 2000
Pereira, B. sd.
O uso das tecnologias da informação e comunicação na prática pedagógica da
escola. Acedido em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1381-8.pdf
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