Este blog é criado no âmbito da unidade curricular Tecnologias de Educação e Comunicação em Ambientes Educativos, do Mestrado em Gestão da Informação e Bibliotecas Escolares. É um espaço onde se pode viajar entre palavras e ideias, novas e antigas, preservando e partilhando histórias enriquecedoras.


sábado, 28 de dezembro de 2013

Pedagogia partnering

        Na sociedade de conhecimento em que vivemos, cada vez mais dominada pela tecnologia, a tarefa de ensinar torna-se um desafio constante. É necessário mobilizar as competências digitais dos alunos, de forma a torná-los mais motivados e empenhados no trabalho e melhorarem as suas aprendizagens. Para isso, devemos adotar uma postura crítica e reflexiva, no sentido de os levar a construir ativamente o seu conhecimento e não serem meros recetores de informação.
        Para Prensky (2010), começa a emergir uma nova pedagogia à qual chama partnering. “Esta nova pedagogia assenta na necessidade de prepararmos os nossos alunos, não só para o mundo que terão de enfrentar assim que terminarem a escola ou a universidade, mas para o futuro, um futuro onde a tecnologia será muito mais poderosa e omnipresente, de uma forma que ainda nos é difícil imaginar.” (Lima, 2010).
        A tabela 1, apresentada por Prensky (2010, p.16 apud LIMA, 2010, p. 37), representa os papéis do professor e aluno num modelo de partnering:
 
Professor
Aluno
Não diz, pergunta!
Não toma notas, descobre!
Sugere tópicos e ferramentas.
Pesquisa e cria um produto.
Aprende sobre tecnologia com os alunos.
Aprende sobre rigor e qualidade com o professor.
Avalia os resultados apresentados pelos alunos com base no rigor e qualidade; fornece contexto.
Refina e melhora o seu produto, acrescentando rigor, contexto e qualidade.
 
Tabela 1. Modelo de partnering  
     
        Neste contexto de aprendizagem, professor e alunos são “sócios e companheiros nesta empresa que é a busca e construção de conhecimento, com funções naturalmente distintas, mas cuja importância é irrefutável [...] importa que a aprendizagem realizada seja não só relevante, mas real; que não tenha sido feita ou imposta pelo professor, mas construída pelo aluno que assim melhor a reterá.” (Lima, 2010)
 
   

 
Referências:
Lima, L. (2010). VirtualAclass: um ambiente de aprendizagem virtual como complemento da aprendizagem presencial numa disciplina do Ensino Secundário. Dissertação de mestrado. Escola Superior de Educação. Bragança. Acedido em https://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/4814/1/Trabalhof1_REVISTOfinal1.pdf 
Prensky, M. (2010).“Teaching Digital Natives: Partnering for real learning”.

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